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Bibliografia: ferrovia e história
Machado de Assis
e a administração pública federal
Flavio R. Cavalcanti -
Machado de Assis e a administração pública federal
Paulo Guedes e Elizabeth Hazin
Senado Federal, Brasília, 2006
O foco profissional de Paulo Guedes — graduado em Administração, com pós-graduação em Sociologia das Organizações, professor da Universidade Federal da Bahia e consultor em Modernização Administrativa e Tecnologia da Informação — torna esse trabalho um roteiro sobre a criação, organização, funcionamento e evolução do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, mais tarde Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas.
Sua pesquisa foi feita a convite da Imprensa Nacional, representante do Executivo na comissão criada por “decreto federal de 8 de Julho de 2002”.
Elizabeth Hazin, possivelmente a convite do Senado Federal (também integrante da comissão), apresenta um Inventário de personagens funcionários públicos nos contos de Machado de Assis.
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Machado de Assis e a Administração Pública Federal
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Já na Introdução, Paulo Guedes lembra que Raimundo Magalhães Júnior havia publicado Machado de Assis, funcionário público: no Império e na República [Ministério da Viação e Obras Públicas, Rio de Janeiro, 1955].
Com menor clareza (informações complementares na orelha esquerda e na Bibliografia), lembra que, quarenta anos depois, uma comissão da Imprensa Nacional produziu estudo e iconografia — Machado de Assis servidor público [Imprensa Nacional, Brasília, 1995].
Para delimitar com clareza as informações de maior relevância para a história das ferrovias, estão aqui divididas em três páginas — agrega, ao final, outro livro sobre
MVOP
na década de 1930:
Machado de Assis funcionário público
- Ajudante de tipógrafo na Tipografia Nacional (comprovação dificultada pelo incêndio nos arquivos da Imprensa Nacional) — 1856-1858 [p. 46]
- Censor teatral — 1862-1864 [p. 26-29; 46]
- Auxiliar do diretor do Diário Oficial — 1867-1874 [p. 46-48]
- Amanuense da comissão do Dicionário Marítimo Brasileiro — 1872-1873 [p. 48]
- Censor teatral - Conservatório Dramático (“ingressou”) - 1873-… [p. 46]
- Primeiro oficial da segunda seção da Diretoria de Agricultura do Ministério (Secretaria de Estado dos Negócios) da Agricultura, Comércio e Obras públicas — 1873-1876 [p. 49]
- Chefe interino (1874, 1875); chefe provisório (1876); e chefe da segunda seção da Diretoria de Agricultura do Ministério (Secretaria de Estado dos Negócios) da Agricultura, Comércio e Obras Públicas — 1876-1889 [p. 49-50]
- Membro (como chefe da seção) da comissão para revisão da lei sobre terras devolutas — 1879-… [p. 50-51]
- Oficial de gabinete do ministro Manuel Buarque de Macedo — 1880-1881 [p. 52]
- Oficial de gabinete do ministro Pedro Luís Pereira de Sousa (dos Negócios Estrangeiros, acumulando Agricultura etc.) — Segundo Magalhães Jr.: “Nessa época, foi Machado de Assis, na verdade, quase ministro. Era, muitas vezes, quem dava audiência às partes, quem discutia com os contratantes de obras públicas, quem minutava contratos, quem redigia circulares aos presidentes das províncias — evidentemente submetendo tudo isso à consideração do ministro” - 1881 [p. 52]
- Estudo para substituição do projeto sobre terras (que já tramitava no Congresso), por encargo do ministro — 1886 - (o novo projeto estacionou no Senado até a proclamação da República) [p. 51-52]
- Vogal do Conservatório Dramático — 1886-… [p. 52]
- Diretor da Diretoria do Comércio, do ministério (Secretaria de Estado dos Negócios) da Agricultura, Comércio e Obras Públicas — 1889 [p. 55]
- Diretoria Geral de Comércio torna-se Diretoria Geral de Viação, na mudança do ministério de “Agricultura, Comércio e Obras Públicas” para “Indústria, Viação e Obras Públicas” - 1893 [p. 57-58]
- “Secretaria” torna-se oficialmente “Ministério”. Fundidas as diretorias gerais de Viação + Obras Públicas (1897). Machado de Assis colocado “em disponibilidade” - “considerando que o citado decreto converteu a nova Diretoria Geral em repartição técnica, devendo a sua direção passar a ser exercida por um profissional: considerando que por essa razão não podem nela ser aproveitados os serviços do atual diretor geral Joaquim Maria Machado de Assis” - 1º Jan. 1898 [p. 58]
- Secretário dos ministros Severino Vieira; Epitácio Pessoa (interino); Alfredo Maia; e Augusto Antônio da Silva — 1898-1902 [p. 59]
- Diretor geral de Contabilidade — 1902-1908 [p. 60]
- Membro da comissão fiscal e administrativa das obras do cais do porto do Rio de Janeiro — 1906(?)-… [p. 60]
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