Ferrovia Norte-Sul
Recepção da soja no
terminal de Colinas (TO)

Fotos: Márcio Vieira
Informações: Secretaria de Comunicação
do Governo de Tocantins

De acordo com o governo de Tocantins, o embarque de cerca de 50 mil toneladas de soja por mês nos vagões da Ferrovia Norte-Sul envolve a recepção de cerca de 100 bi-caminhões com quase 40 toneladas de soja, cada, três vezes por semana [100 x 40 x 3 x 4 = 48 mil].

No terminal, os caminhões são elevados / inclinados em um guindaste-plataforma, de modo a despejar rapidamente sua carga de soja nas moegas (grelhas no piso). Dali a soja é levada (talvez por correias transportadoras) para a base do elevador de grãos. A notícia fala em "sugadores" e "outros equipamentos pressurizados", que parecem corresponder ao mecanismo de elevação dos grãos até o alto dos silos, onde são acumulados no intervalo entre o carregamento de um trem e outro [A capacidade indicada dos silos é de seis mil toneladas de soja, cada. Essa capacidade não representaria grande coisa em termos "estáticos", pouco mais de 10% do embarque de um único mês — por enquanto, pois é sugerido que alguns ajustes ainda devem elevar a capacidade operacional do terminal].

Embora as informações à imprensa não sejam excessivamente completas ou detalhadas, tudo indica que a tecnologia empregada está décadas à frente do "modesto" sistema observado na Multigrain em Brasília (DF), no ano de 2002. Para um leigo, porém, que deseje compreender apenas o ABC do assunto — para reproduzir em sua maquete uma representação de terminal graneleiro — vale observar, naquele registro de 2002, alguns detalhes elementares, não documentados aqui: a pesagem dos caminhões na entrada e na saída para determinar a quantidade de soja descarregada; a pesagem dos vagões para determinar a quantidade de soja carregada; e assim por diante.

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