Vagão Caboose:
"Porrada de jogar o caboclo no chão"
Jose Emilio Buzelin - Março 2003
Chris
Bom, as funções que você descreveu faziam parte da missão
do caboose no trem. Como tripulação acredito que viajavam até
duas pessoas, sendo uma delas o guarda-freios e o outro o seu auxiliar...(?).
Quem já trabalhou neste serviço (e eu conheci um senhor da CVRD
que o fez), diz que a instabilidade era grande, pelo fato de que o arranque e
a frenagem da composição eram fortemente sentidos na cauda - "uma
porrada de jogar o caboclo no chão" - as palavras dele explicam melhor.
A Central teve cabeese (plural de caboose em inglês, conforme me
ensinou meu saudoso amigo Marcelo Ferreira, da AMF) em bitolas de 1,00 e 1,60
e normalmente eram de transformações feitas em vagões fechados.
Acredito que os desta série da SMathilde sejam os mais "autênticos".
Na Central já eram utilizados os outros modelos de bitola 1,60 nos trens
formados com 4 SD38M (duas-a-duas: nariz/cauda + cauda/nariz + nariz/cauda + cauda/nariz),
algo em torno de 80 vagões DLP (as gôndolas com descarga lateral
as atuais GHS que transportam areia, conhecidas como "lombo de camelo")
ou os hoppers de duas tremonhas (HAS) e ele ao final.
Realmente não sei dizer porque eles acabaram mas a maldade da fofoca corrente
dizia que o pessoal buscava a escala de trabalho neles para poder dormir...
At 18:25 04/03/2003 -0300, you wrote:
O Caboose tinha alguma função específica nesses trens
de minério?
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Acompanhar estado do sistema de freios?
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Verificar estado da composição?
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Dar mais segurança?
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Qual era a tripulação e o que eles faziam?
Abraço
Chris
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