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Estrada de Ferro Jari
Livros & links
Flavio de Britto Pereira
Livros
Tenho vários livros sobre o Jari, inclusive o do Glauco Carneiro,
que foi encomendado e financiado pelo próprio grupo que assumiu.
Outro, mais completo, conta a história desde o tempo da ocupação
indígena, escrito por um engenheiro nosso que nasceu na região e
cujo pai era dono do único cartório local, portanto ele guarda todos
os livros e tem dados interessantíssimos sobre a sucessão das fazendas
e a contabilidade dos antigos donos daquele castanhal e seringal.
Este livro está à venda e chama-se Jari – 70 anos
de História, do eng° Cristóvão Lins, ao qual foi
me dada a honra de prefaciar. Já existe um resumo bastante correto
no site Ferreomodelismo
Verde e Amarelo, com fotos das únicas duas locomotivas do Jari.
Links
O
sonho americano - A reportagem da revista Horizonte Geográfico
tem muitos erros. Na realidade o projeto não "naufragou".
Após 6 meses de nacionalização, deu o seu primeiro lucro operacional,
e hoje continua dando bons lucros e pagando a sua dívida do passado.
O problema são os grandes empréstimos em iene e dólar, que dificultam
a amortização da dívida, pois nos primeiros anos de nacionalização
o Jari trabalhava só para pagar o serviço da dívida. Quanto à floresta,
hoje podemos verificar que, graças aos trabalhos desenvolvidos durante
os dez primeiros anos da administração Antunes, é a floresta cultivada
mais produtiva do mundo, produzindo 60 toneladas de madeira por
hectare-ano. Para se ter idéia, a fase Ludwig plantou 137.000 ha,
para produzir 830.000 toneladas de madeira por ano, e a fase Antunes,
mudando as espécies e melhorando-as geneticamente, tem hoje plantados
apenas 47.000 hectares para produzir 1.240.000 toneladas de madeira/ano.
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Duas reportagens da série Redescobrindo
o Brasil, d'O Estado de S. Paulo, abordam aspectos da
história e da atualidade do Jari:
A
expedição nazista ao Jari - Esta história está
bem contada no livro do Cristóvão Lins, Jari – 70 anos de História
(Livro
narra história semelhante).
A
favela de palafitas do Beiradão / Laranjal do Jari -
Quando a Jari Florestal iniciou suas operações no Pará, existia
uma pequena comunidade ao longo da margem do lado do Amapá, que
logo se expandiu pela perspectiva de trabalho assalariado, crescendo
e se tornando a segunda cidade em arrecadação do Estado, e mesmo
assim este dinheiro — que é muito mais que o arrecadado pela grande
maioria dos municípios brasileiros — não volta em benefícios para
aquela comunidade, como deveria voltar. Apesar disto, conheci bem
as favelas sobre palafitas do Amazonas, de Belém, do Maranhão e
do próprio Amapá, e nenhuma se compara ao Laranjal do Jari, pois
nesta, ao contrário, corre muito dinheiro, tanto que as lojas
comerciais funcionavam como zona livre, podendo-se comprar quase
tudo que se comprava em Manaus na época da Zona franca. Alem disso,
o garimpo na região concentrava muita riqueza nas mãos dos comerciantes,
e podia-se comprar a grama de ouro de boa qualidade a preços muito
abaixo dos praticados nas bolsas. O nível cultural também é bem
mais elevado, pois muitos profissionais que trabalhavam para a Cia.
moravam lá, inclusive engenheiros das empreiteiras, por falta absoluta
de moradia em Monte Dourado (Jovens
do Jari vêem em gangues a única perspectiva | "Estou
marcado de terçado pra cá, pra lá" | Bonita
e alegre, Suelem sonha ser dançarina | Quituteira
ajuda a salvar crianças na terra das palafitas).
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