Os trechos (textos) do livro sobre a EFBM, incluídos aqui,
vêm acompanhados de 21 fotos e um mapa que — por si sós
— valem por uma tremenda viagem ao passado. Informações
sobre a EFBM são verdadeiras raridades, e as fotos, mais
ainda. Ler esta parte é, sem dúvida, sentir urgência
de adquirir o original completo. [ Como?!...
]
O mesmo não acontece com os trechos do livro de Demerval
José Pimenta. Engenheiro ferroviário e, "reconhecidamente,
o mais consagrado historiador dos caminhos de Minas" (segundo
o resumo biográfico), Pimenta presidiu o Instituto Histórico
e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) por mais de 10 anos;
foi engenheiro-chefe de construção da EF Paracatu
(período não informado); diretor-superintendente da
RMV; e presidente da Cia. Vale do Rio Doce. Também participou
das primeiras negociações para a implantação
da Usiminas; sendo autor dos livros A evolução
das Estradas em Minas Gerais; Estradas de Ferro eletrificadas
do Brasil; e Transporte do minério de ferro em larga
escala do centro de Minas ao litoral"; entre outros. É
referência "recorrente" na bibliografia dos livros
de João Bosco Setti, Eduardo Coelho e José Emílio
Buzelin, da Sociedade
de Pesquisa Memória do Trem. É fundamental.
Os trechos incluídos aqui são um tanto "burocráticos"
— leis, concessões, privilégios etc. — Coisas que
são ponto de partida para qualquer pesquisa séria,
mas não ultrapassam o "quilômetro zero".
E é pouco, muito pouco. Meras 22 páginas, uma única
foto.
Repasto
Já a segunda parte — nada menos que 2/3 da edição
— é um belo álbum fotográfico, com 2 mapas
e listas de locomotivas, "por um ferreo-fanático, para
ferreo-fanáticos". Chama-se Histórias da EFOM
e sucessoras, e seu autor, nosso velho conhecido, Hugo Caramuru.
Em mais de 120 páginas, desfilam fotografias de antigas
locos a vapor (muitas vezes, em 2 épocas diferentes), estações
(idem), e um levantamento detalhado dos trechos construídos
e depois erradicados, das sucessivas numerações das
locos...
O título, portanto, é modesto. Não são
estórias, mas a própria História
— embora incompleta, fragmentária. Pessoalmente, só
posso agradecer que tudo isso esteja disponível em letra
impressa, sem nos submeter à tortura do "só
publicarei quando estiver completo". O leitor ferreo-fanático
pode checar cada errinho mínimo, reclamar à vontade,
mas tenho a certeza de que, no fundo, agradecerá.
Como obter?
O melhor e o pior, no final: – É uma edição
pequena, e vai acabar logo. Principalmente porque é gratuita.
E como obter? Bom, agora vocês vão me xingar. Fui à
luta na web, descobri que o site do Sesc não é "org",
mas sim, ".com.br". Dali, fui abrindo caminho, e a certa
altura preenchi uma mensagem on-line. Muita coisa aconteceu nesses
dias de espera, e já não consigo refazer o caminho.
Nenhum endereço de e-mail a fornecer, portanto.
O endereço do remetente do livro é: Sesc // R. dos
Tupinambás, 956 // [Cep] 30120-906 Belo Horizonte, MG.
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