"O fim da Estrada de Ferro Bahia e Minas deixou muito mais
do que saudades; a estrada era um projeto local, expressão
localizada de movimento comercial e desenvolvimento. A rodovia asfaltada
subordina periferia a centros, ordena e hierarquiza. A primeira
foi expressão de riqueza; a segunda, só nos deixa
pensar em miséria.
"A ferrovia representa um projeto autônomo, produção
cultural independente e uma vida própria. Mesmo meio acanhada,
a Bahia e Minas ligava regiões ao mar, ao comércio
do mundo, ao contrário da rodovia Rio – Bahia. Não
foi por acaso que a construção de uma coincidiu com
a destruição da outra. É um cruzamento muito
sintomático, o que acontece com as duas estradas, porque,
a partir daí, o destino do Vale do Mucuri também passou
a obedecer a outro traçado".
(Trecho do capítulo "Conclusão")
- Arysbure Batista Eleutério
Av. Alfredo Sá, 3.176
39800-00 Teófilo Otôni, MG
Tel.: 521-5697
Rádio: PY4-BZL
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Caro amigo Cavalcanti...
Após ler as suas últimas mensagens, fui correndo para o telefone e tentei entrar em contacto com o sr. Eleutério, autor do livro sobre
a EF Bahia e Minas.
Após acertos de detalhes, passo a seguir algumas correções:
Um abraco
Osmary Avellar
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