A volta da automotriz MAN n° 24
Trecho e pontes
No trecho...
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Texto e mapas:
Raul Carneiro Neto
Fotos: Luiz Felipe Gabriel Elias
Seguimos viagem com o "Fairmont" como pastor. Sem surpresas
desagradáveis no trecho, víamos apenas o céu azul,
a natureza, pequenos córregos e rios, a linha e ao longe os contrafortes
da serra do mar. Na cabine da 24, muito barulho, pois ainda temos alguns
vazamentos no coletor de escape do motor.
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Mas no salão de passageiros um conforto surpreendente, com maciez e
muito silêncio. Ouvíamos apenas o "tlec-tlec" das juntas
dos trilhos, mas sem balanço algum. Ponto para a MAN, que já fabricava
um excelente produto em 1938.
Passamos pela ponte dos arcos (+/- 25 m de comprimento),
pelo pontilhão de vão quádruplo (+/- 100 m de comprimento),
até chegarmos ao ponto mais perigoso, no cruzamento com a rodovia
em local próximo à cidade de Morretes.
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Passagem da 1ª ponte em arco, com sorriso do Darcy Veiga (parecia
uma criança).
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O perigo é que a rodovia forma uma espécie de "S"
mais aberto, onde a linha seria um traço horizontal cortando o "S"
em duas partes. São duas curvas em uma distância curta, sem visibilidade,
com pouca sinalização, alguns motoristas mal-educados e em excesso
de velocidade, autênticos "asnos volantes". Alto risco...
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