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O expresso da General Motors

CO Textos nº 2 (3-Jul-1988)

60% do suprimento de peças e componentes da General Motors, em São Caetano do Sul, SP, e 80% do movimento de importação / exportação, estão sendo feitos hoje por via férrea, nos eixos ABC – São José dos Campos e ABC – Santos, segundo reportagem da Gazeta Mercantil divulgada em 21-Jun-1988.

O sistema da fábrica de São José para a fábrica de São Caetano começou a operar em 1976, quando o primeiro trem de 3 vagões levou 5 dias para percorrer a distância de 129 km. Hoje, o trem é formado diariamente por 7 vagões, passando a 8 até julho, e a média é de 3 horas, operando no horário das 20h (saída) até 3h30 ou 4h (retorno). Em São José a composição chega às 23h30 e parte de volta às 0h20.

Para tanto, a GM mantém 16 GTs alugados, adaptados para o transporte de peças de estamparia e sucata, de formatos irregulares, em embalagens "stack-rack", que consiste num estrado que envolve a carga evitando danos. Os vagões acomodam 18,3 m de carga útil, equivalentes à média de 2,5 caminhões. Em 1987 foram realizadas 1.640 viagens / vagões ida e volta no horário sem rush dos TUE suburbanos.

Situar fábricas em áreas estratégicas do sistema de transporte já era norma da GM há 6 décadas, quando a unidade de São Caetano foi implantada ao lado da São Paulo Railway, com uma verdadeira "linha de montagem" para carga e descarga com o uso de 2 "track-mobiles" — equipamentos que vão deslocando os vagões ao fim de cada operação, e colocando o vagão seguinte no ponto.

As operações são feitas em 4 áreas distintas: uma para até 10 vagões, onde o comboio diário é consolidado entre 6 e 16 horas; uma para a sucata fornecida à fábrica de São José e a terceiros, para até 4 vagões; uma para produtos siderúrgicos vindos da Cosipa (chapas etc.) para até 4 vagões; e uma para descarga de até 4 vagões porta-containers.

O maior trem já formado no pátio da GM teve 64 vagões e destinava-se à exportação — feita em caixas CKD (veículos desmontados). Em 1987 foram usados 1.102 vagões na exportação e 659 para importação de peças feita em containers, através do porto de Santos.

Para as caixas exportadas, a GM desenvolveu um sistema próprio de amarração com cabos de aço, que se fixam nos vagões, acelerando o carregamento e proporcionando segurança à carga.

  

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