Estrada de Ferro Central do Brasil
Pátio ferroviário “Parada Bananeiras”
km 460 - Conselheiro Lafaiete

Flavio R. Cavalcanti - Jan. 2014
Pesquisa: Jorge A. Ferreira Jr.

Posto telegráfico do km 460 da Linha do Centro da EFCB — “inaugurado” em 17 Set. 1951 [nomenclaturas de 1960].

Parada Bananeiras, segundo Buzelin, Coelho e Setti [“MRS Logística: a ferrovia de Minas, Rio e São Paulo”, p. 42].

“Chave da Companhia Santa Matilde” — ponto de partida de uma das linhas, então com 7 km de extensão, da Estrada de Ferro Santa Matilde, que atendia à mineração de manganês. Em 1928, ainda não constava da tabela oficial de estações da EFCB mas já aparecia no texto descritivo de Max Vasconcelos.

Estação de Porto das Bananeiras, segundo o Anuário Estatístico de Minas Gerais [1950; 1955].

O apelido deriva

O pátio ferroviário mostra evolução constante ao longo das décadas.

Em 1954, ainda modesto e com estilo “antigo”, — desvios com distribuição e traçados geometricamente irregulares, — já apresentava construções e equipamentos consideráveis, possivelmente relacionados ao embarque de minério de manganês.

No período de 1969 a 1976, foi consideravelmente ampliado, com desvios extensos, possivelmente dentro dos programas da época para expansão da exportação de minério de ferro.

Sua descrição evolui de “centro ferroviário” (1954) para “pátio de recomposição e classificação de vagões” (1969) e “pátio de formação de trens” (1976).

Atualmente, recebe os trens vazios que retornam dos portos de exportação de minério de ferro, subindo pela Linha do Centro, para inspeção e reparo dos vagões — o que implica em numerosas manobras de separação de vagões e recomposição de trens.

Além das duas oficinas (à esquerda do pátio), apresenta um posto de abastecimento de locomotivas (à direita).

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